Prefeita Paulinha não é mais candidata |
Os motivos são
muitos, desde falta de motivação até um impedimento judicial que é o mais
provável. Tudo indica que Paulinha tenha refletido melhor sobre a possibilidade
de não ser candidata pela imposição da Lei da ficha limpa. Segundo a lei, fica inelegível, desde a condenação
até oito anos após o cumprimento da pena, o político condenado por crimes eleitorais
(compra de votos, fraude, falsificação de documento público), lavagem e
ocultação de bens, improbidade administrativa, entre outros
A prefeita Paulinha tem várias prestações de contas de
quando exerceu a Presidência da Câmara de Monção julgadas irregulares pelo
Tribunal de Contas do Estado do Maranhão – TCE/MA, dos exercícios financeiros
de 2001, 2004, 2006 e 2007. O Que
inviabilizaria decisivamente sua candidatura.
A pergunta agora é qual o rumo que vai tomar a prefeita Paulinha
que controla um grupo político amplo composto de grandes nomes políticos na caminhada
à sua sucessão. O certo é que Paulinha tinha um plano B, se não pudesse ou
desistisse da sua candidatura, lançar o então secretário de educação do
município, o senhor Jesiel Araujo. Mas o problema é que Jesiel tem uma rejeição
muito grande dentro do próprio grupo da prefeita o que lhe inviabilizaria ser o
candidato de consenso do grupo. O vice prefeito Ze Sousa, o ex-prefeito Murilo
não concordam com a candidatura de Jesiel. Dizem que Jesiel não votou no grupo que
elegeu Paulinha na última eleição onde apoiou Queiroz.
Fontes de Monção ligadas à prefeita Paulinha dizem que ela
já está buscando entendimento com o ex-prefeito, Henrique Silva, no sentido de
apoiar sua esposa, Claudia Silva para não perder a eleição.
Neste contexto tudo indica que Monção
terá apenas dois candidatos a prefeito, o oposicionista Queiroz e a ex-primeira
dama do município, Claudia Silva apoiada pela prefeita, que irão disputar a
simpatia do eleitorado Monçonense. A disputa promete muito.
As convenções para a
escolha dos candidatos ocorrerão entre 10 e 30 de junho, e o registro destes
através dos partidos e coligações deverá ocorrer até 5 de julho. A partir do
registro, já poderá começar a ser feita a propaganda eleitoral. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5 566 municípios brasileiros. Apenas as cidades com
mais 200 mil eleitores terão segundo turno.