sábado, 1 de outubro de 2022

SEM LIMITES PARA MENTIR



Na última sexta-feita dia 30 de setembro, o Prefeito mentiroso de Pindaré-Mirim Alexandre Colares anunciou diversas obras de pavimentação asfáltica e recapeamento de alguns bairros nas redes sociais, informando que se trata de um trabalho da gestão municipal e atribuindo totalmente essas obras que ainda não foram concluídas para sua gestão como podem ver logo abaixo no vídeo.

O prefeito mandou soltar foguetes quando as máquinas chegaram no povoado Santa Helena e em seguida gravou o vídeo onde foi publicado no Instagram contando a mentira. Na postagem mentirosa o Chefe do Executivo mencionou o recapeamento do Povoado Areias, obra que já foi concluída e do Povoado Santa Helena que dá acesso ao balneário Açúcar que não foi concluída. 

A benfeitoria do Povoado Santa Helena foi conquistada através de um pedido do Deputado Federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) ao Governador Brandão. 




A outra mentira deslavada do prefeito Alexandre Colares foi também a estrada do Povoado Areias que também foi uma emenda do Deputado Rubens Pereira Júnior (PT), a pedido do ex prefeito Henrique Salgado como mostra o vídeo abaixo do deputado. A mentira não foi só nas redes sociais. A cara de pau é tão grande que ele ainda mandou colocar a placa da prefeitura na entrada do povoado Santa Helena. 





É completamente injusto atribuir essas obras a quem não tem mérito, a quem não teve nenhuma participação e compromisso, e ignorando todos os Parlamentares que de fato ajudaram o nosso município e esses povoados para a realização dessas obras, fazendo dessa ação uma politicagem barata em prol dele e de seus candidatos que ele apoiará tirando assim proveito político futuro, onde não só mentiu, foi um ator!



quinta-feira, 1 de setembro de 2022

PINDARÉ-MIRIM À BEIRA DO COLAPSO AMBIENTAL

IMPACTO AMBIENTAL AVANÇADO NO VALE DO PINDARÉ E AS AUTORIDADES INERTES 

Lucrativa e invisível, a máfia da areia em Pindaré Mirim MA movimenta milhões em dinheiro, sonega impostos, destrói o meio ambiente e o leito do rio Pindaré. E o município, apoia? 

Sim, apoia juntamente de sua péssima e desastrosa gestão municipal não fiscalizando e fazendo vista grossa para não se comprometer politicamente. Sim, o município apoia. O gestor Alexandre Colares já foi chamado diversas vezes para uma tratativa sobre o assunto com os moradores do povoado mas ele sempre ignora o problema desde o começo de sua gestão. 

As caçambas cortam o dia de sol quente da estrada de areia onde antes era asfalto, num zigue-zague pelo povoado Santa Helena em Pindaré Mirim MA, que só sabe fazer quem conhece, está acostumado. Visto de fora, é um caminhão-caçamba; de dentro, é uma caixa de ferro ambulante sacolejando com a sinuosidade e os buracos da estrada, da poeira no verão, e da lama no inverno, pronta para se desmontar ou cuspir alguém pela janela. Ou pela carroceria; dentro, o motorista em mais um dia de trabalho até a beira do rio ou adjacências. Chegamos ao destino depois de passar na estrada do Açúcar, gira a chave e, finalmente, o barulho infernal do motor que não respeita nem silêncio da madrugada, muito menos quem reside ali. Lá não se considera um povoado e sim um grande bairro da cidade. Quem se importa com o impacto ambiental ali causado? Autoridades como o atual prefeito Alexandre Colares apenas faz vista grosso diante do tamanho descaso no crime ambiental praticado ali com receio que seja comprometido com empresários que dependem da máfia da areia ou fazem parte dela. Ou será que ele também lucra com essa máfia?

Já foram feitas diversas denúncias para a SEMA (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) e para a ANM (Agência Nacional de Mineração).  

Como o ilegal é mais barato, esse mercado se aproveita da falta de fiscalização e da corrupção de alguns fiscais, da inércia e má gestão municipal para manter a engrenagem desse material que, paradoxalmente, é “mais raro do que se pensa”, como diz maior estudo já feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre esse mineral. 

Enquanto o Meio Ambiente é degradado e o assoreamento causa desastres e mortes nos períodos de cheias dos rios rasos e largos, o tráfico de areia enriquece alguns e mantém uma grande massa de miseráveis, que têm na retirada dos grãos o sustento da família inteira. Excluídos de diversas formas, tornam-se partícipes do “maior crime ambiental no Brasil”, segundo apontam especialistas. São esses miseráveis também os mais punidos nas fiscalizações e apreensões, enquanto quem lucra exclusivamente segue invisível e não é procurado como alguns donos de terreno onde se extrai areia e os donos de casas de construção, sem não nenhuma licença ambiental, enquanto a gestão municipal pouco se importa. 

A máfia da areia é localizada no município de Pindaré-Mirim-MA, no povoado Santa Helena. 

A jazida mais próxima situa-se apenas a 1 km da MA-320 e distante 3 km do centro do município de Santa Inês, e 5 km do centro do município de Pindaré- Mirim MA, entre os 2 municípios e ninguém faz absolutamente nada para combater esse crime ambiental. 

A extração ilegal de areia pode configurar dois tipos diferentes de crimes: o do artigo 2° da Lei 8.176/91 e o do artigo 55 da Lei 9.605/98. No primeiro caso (lei que define os crimes contra a ordem econômica), trata-se do crime de usurpação de bem pertencente à União e a pena prevista é de um a cinco anos de detenção. Já a lei ambiental prevê pena de seis meses a um ano para quem extrair recursos minerais sem a devida autorização ou licença.

Onde estão vocês autoridades ambientais? Onde está o prefeito? Ministério Público? Agência Nacional de Mineração? SEMA (Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais)? Onde estão vocês? 


Entre as mais de 50 caçambas circulando, cada uma leva um tempo médio de 40 minutos para buscar e entregar ao destino a areia. Tempo esse baseado em imagens de câmeras de segurança. Exemplo absurdo do descaso acontece há 1 km da rodovia MA 320 na propriedade do senhor Roberto Camara Meireles, que mesmo com a licença cassada ele comete o crime ambiental e zomba das autoridades e continua extraindo areia na área residencial do povoado até a noite no quintal de sua residência.