Décio Sá |
Tinha uma lista de mais seis para morrer após o assassinato de Décio, segundo a Secretaria de Segurança Pública
Na entrevista coletiva para expor os mandantes e o executou do assassinato do Jornalista Décio Sá, o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, iniciou dizendo que tinha feito uma promessa à viúva de Décio, Silvana, que elucidaria o crime bárbaro que ceifou a vida do jornalista.
com o sigilo das investigações e apostou na capacidade da polícia maranhense. Ele também agradeceu o empenho das instituições: Polícia Federal, Ministério Público e o Judiciário, que exerceram com muita importância suas parcelas de ajuda para elucidar esse assassinato.
O secretário parabenizou sua equipe, nas mais diversas áreas de atuação, além de afirmar que a governadora Roseana acreditou no trabalho da polícia e que fazia cobranças diuturnamente para que o crime fosse elucidado.
Aluísio disse que o assassinato de Décio Sá está elucidado, mas que as investigações continuarão, haja vista que com a elucidação desse crime surgiram grandes informações que mostra uma organização criminosa instalada no Maranhão, que vem consumido ilicitamente milhões dos recursos públicos.
Segundo o secretário, essa organização criminosa é um verdadeiro câncer, que vem sangrando os cofres públicos. Nas apreensões foi descobertos, como talão de cheques de prefeituras assinados, nota de empenho e outros documentos contábeis de diversas prefeituras. Aluisio deixou claro que a Polícia Federal deverá entrar no circuito, visto que muito dos recursos comprometidos com a agiotagem são federais.
Na coletiva, o delegado Jeffren Furtado disse que essa organização criminosa já tinha nas mãos uma lista com seis pessoas que deveriam ser assassinadas, sendo uma delas um ambientalista.
O delegado disse, ainda, que a Polícia terminou salvando a vida do Junior Bolinha, pois ele seria assassinado no último domingo, exatamente pelo matador do jornalista Décio Sá. É que o matador disse a polícia que Junior Bolinha tinha lhe enganado, pois o crime de Décio custou R$ 100 mil e que havia recebido apenas R$ 20 mil.
Aluísio falou que o assassino de Décio Sá tem uma marca nos seus mais de 40 crimes. “Ele já degolou vários, mas a sua marca é matar com dois tiros na cabeça, um no pescoço e dois no corpo da vítima”, declarou Aluísio.
Segundo as investigações, essa organização tem crime de ameaças, extorsão e assassinatos. “Nós vamos abalar as estruturas dessa organização, que permeia em vários segmentos da sociedade”, revelou Aluísio.
“Os outros criminosos que orbitam nessa organização criminosa pode esperar, uma vez que as investigações estão bem adiantas e o assassinato do jornalista Décio Sá foi o foco inicial”, anunciou Aluísio.
Os presos apresentados hoje à imprensa são: Jhonatan de Sousa Silva, 24 anos, o executou do assassinato de Décio Sá. Gláucio Alencar Pontes Carvalho, 34 anos, um dos mandantes. Airton Martins Monroe, 24 anos, apresentador do assassino. José Raimundo Sales Chaves Júnior (o Júnior Bolinha), 38 anos, agenciador. José de Alencar Miranda Carvalho, 72 anos, mandante. Fábio Aurélio do Lago e Silva ( o Bochecha), 32 anos, participante. Capitão PM Fábio Aurélio Saraiva Silva não foi apresentado, porém a arma que assassinou Décio pertencia a ele, que entregou ao Júnior Bolinha, segundo o matador, que disse ter jogado a arma na Baia de São Marcos, mas Aluísio afirmou que as munições são da PM do Maranhão. O oitavo elemento ainda não preso, mas que a Polícia deve apresentar o mesmo a qualquer momento. Ele foi quem pilotou a moto no dia do crime, de acordo com as informações do secretário Aluísio.
PREFEITOS ENROLADOS
ResponderExcluirO secretário Aluísio Mendes confirmou que muitos documentos de prefeituras do Maranhão foram apreendidos em poder da quadrilha. A documentação será toda analisada, mas a tendência é que alguns gestores públicos, prefeitos e secretários municipais, possam estar envolvidos com a quadrilha, pois eram partícipes do crime de agiotagem e pior, com dinheiro público.
O prefeito Henrique Salgado, de Pindare Mirim, não sabe onde se esconder, pois tem relação de negócios com a empresa de Gláucio Alencar Pontes, mandante da morte de Décio Sá.
A prefeitura de Pindaré comprava merenda da empresa A. da C. Muniz Neto, uma empresa correta que sempre ganhou as licitações deste ramo em Pindaré, mas Henrique não satisfeito acertou a venda da merenda escolar com Gláucio Alencar por um suposto acordo de blindagem de sua administração, caso as investigações da Polícia Federal batessem às portas da prefeitura de Pindaré.
É que Gláucio Pontes de Carvalho é laranja de uma empresa que vende merenda escolar pras prefeituras do Maranhão em que o sócio é um policial federal do Maranhão. Imagine!
Te cuida Henrique Salgado! As investigações vão desbancar toda maracutáia destes agiotas
ResponderExcluirPorque o Blog do JP não divulga nada deste episódio que chamou a atenção da mídia nacional? Já repararam?
ResponderExcluirParece que se calou em função das denúncias de que Henrique tem negócios com os presos. Compra merenda das empresas de um deles.
João Ninguém
ResponderExcluirQue não é velho nem moço
Come bastante no almoço
Pra se esquecer do jantar...
Num vão de escada
Fez a sua moradia
Sem pensar na gritaria
Que vem do primeiro andar
João Ninguém
Não trabalha e é dos tais
Mas joga sem ter vintém
E fuma Liberty Ovais
Esse João nunca se expôs ao perigo
Nunca teve um AMIGO
Nunca teve opinião
João Ninguém
Não tem ideal na vida
Além de casa e comida
João Ninguém não trabalha um só minuto
E vive sem ter vintém
E anda a fumar charuto