Os educadores do Maranhão aderiram à
paralisação nacional Pelo Piso, Carreira e pelo Plano Nacional de Educação
(PNE) que acontece em todo o país, de hoje até sexta-feira (16). A categoria,
que soma 37 mil em todo o estado e, aproximadamente, seis mil só na capital,
será comandada durante os três dias de movimentação pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) e dos
Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (SindEducação),
que lutam pelo cumprimento do piso salarial nacional, pelos gestores municipais
e estaduais.
Diretor do Sinproesemma convoca professores para participar de mobilização |
Segundo o diretor de Relações
Institucionais do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, o sindicato estaria
atendendo a uma indicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), visando a aplicação da Lei do Piso, que aponta como
remuneração para início de carreira o valor de R$ 1.451, para uma carga horária
de até 40 horas. Porém, o governo entende que essa remuneração só deve ser paga
para quem cumprir às 40 horas e, com isso, paga o valor proporcional à
quantidade de horas trabalhadas no Maranhão, que é de apenas 20. “O Estado
garantiu que pagaria a partir de agora, para os educadores em início de
carreira, R$ 725,50, retroativo a janeiro, mais 75% de GAM (Gratificação por
Atividade de Magistério), porém nem assim equipararia os nossos vencimentos ao
valor do piso nacional atual, que continuaria superior aos nossos”, disse.
O diretor explicou que o Ministério da
Educação (MEC), que atualiza o valor do piso nacional do magistério, já fez o
repasse aos estados e anunciou o reajuste de 22,22% por aluno para 2012.
Raimundo Oliveira relatou que o entendimento do Sindicato é cobrar do governo
que esse reajuste seja aplicado à remuneração do trabalhador em educação.
“Desta forma teremos um aumento dentro da referência do Plano de Cargos e
Carreiras e adequada a Lei do Piso. Durante os três dias de mobilização
apresentaremos ao governo a tabela com base no novo reajuste fazendo a
readequação para todas as referências. Afinal, esse valor servirá de parâmetro
para a correção das outras classes de nível superior. Hoje (14), estaremos
junto com o SindEducação em um ato público na Praça Deodoro, seguindo em
passeata até a Prefeitura e Palácio dos Leões; e nos outros dias participaremos
de panfletagens, audiências públicas e reuniões internas com a categoria”,
afirmou.
Os professores da rede municipal de
educação, que estão em greve por tempo indeterminado, desde o dia 31 de
janeiro, também aderiram ao movimento nacional e definiram na agenda de
mobilização da categoria, além da caminhada integrada ao Sinproesemma, com
panfletagens nas escolas e caminhada pelas ruas da capital.
Greve continua – Os vencimentos da
categoria considerados parcela única, sem a remuneração por tempo de serviço,
para trabalhadores em início de carreira é de R$ 1.087. A presidente da
entidade, Maria Lindalva Batista, explicou que os trabalhadores permanecem com
as atividades paralisadas por conta do descumprimento das decisões judiciais
prolatadas a favor da categoria, bem como o não pagamento de valores
retroativos, a não implantação dos demais direitos adquiridos de 2005 a 2011,
as deficiências estruturais nas escolas da rede pública, dentre outros.
Os educadores da rede municipal, que
somam cerca de seis mil trabalhadores, participam do ato público na Praça
Deodoro e da passeata rumo à Prefeitura de São Luís. Amanhã (15), a classe fará
panfletagem nas escolas da rede municipal e na sexta-feira (16), pela manhã,
realizarão uma caminhada, em local a ser definido pelo SindEducação. “Queremos
além da pauta de reivindicações já entregue à Secretaria Municipal de Educação
(Semed), a atualização dos valores conforme o repasse de 22,22% repassados pelo
MEC. Tentamos em várias oportunidades chegar a um entendimento com a
Administração Pública Municipal, mas não foi possível, então o jeito foi parar
as atividades, pela nossa dignidade e respeito aos nossos alunos. Porém,
assumimos o compromisso de fazer a reposição de todas as aulas comprometidas
durante o movimento grevista”, declarou a professora Lindalva Batista.
Será quando Henrique Salgado vai pagar o Piso Salarial de R$ 1.451,00 reais para os professores de Pindaré?
ResponderExcluirSe nem o estado que tem mais recursos não está pagando o piso salarial, quanto mais o município. Isso é quase impossível!
ExcluirO município de Pindaré talvez tenha mais condições do que o Estado. Se você souber quantos professores tem o governo estadual fica mais fácil fazer os cálculo e dizer se da pra pagar ou não o piso salarial. Eu sei que o município tem condições de pagar, é só adequar o número de professores de acordo com suas necessidades porque o dinheiro que Pindaré recebe não é pouco. Em 2011 recebeu quase trinta milhões de reais.Quer mais?
ResponderExcluirMINHA NOSSA, ISSO É MUITO DINHEIRO!!!
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